Se você é do tipo de pessoa que se demora no medo, na raiva, na cobiça, na inveja, você está diluindo energia inutilmente. Ficando cansado(a), desanimado(a). Talvez, você tenha até a sensação de não estar vivendo a sua própria vida. Somente trabalhando muito e pagando contas, tentando se justificar perante os outros, mas com pouca alegria e menos tranquilidade, ainda.
Esses são sintomas de perda de energia vital, que podemos despender por meio de crenças erradas que nos deixam abatidos e exigem esforços inúteis, mas também por meio das preocupações e medos que não conseguimos largar.
Muitas vezes, ficamos absorvidos na representação de papéis, buscando parecer bem – ou até melhor do que realmente somos, para os outros – e esse é outro fator que desgasta a nossa vitalidade.
E tem pessoas que falam demais. Segundo Lao Tsé, no Tao Te King, “falar muito leva à exaustão e não ao contato.” E aconselha: “Melhor auscultar a própria essência”.
A perda do sentido de propósito da vida, diminuição da alegria de viver, com reflexos na saúde física, são alguns efeitos observáveis do desperdício.
Muitas vezes nos desgastamos passando horas no celular, ou num consumismo tolo, quando parar e meditar, fazer uma faxina interna e nos desfazer de ideias e emoções que estão pesando, seriam escolhas nos trariam grande bem-estar.
Observe-se, durante um dia inteiro. Verifique quais palavras, pensamentos e atitudes fazem você se sentir mais leve e alegre, e quais trazem a sensação de cansaço e frustração. Preste atenção aos seus estados internos e às suas causas. Comece a eliminar o que é negativo, reforce o positivo. Você pode conseguir equilíbrio e paz íntima, mediante esta simples observação e prática.
Rita Foelker 