Escolhas conscientes no cotidiano, por mais conscientes que sejam, não têm como ser garantidas. Errar e acertar fazem parte do viver.
Por isso, nenhum de nós pode ser melhor que seus próprios erros, o que torna infantilidade querermos ser melhores que os erros alheios… Não estamos livres deles.
Mas a evolução tem, como resultado, ensinar-nos a escolher melhor, considerando os fatores que realmente interessam ao bem, à liberdade e à felicidade que almejamos.
Segundo Joan Garriga Bacardí escreve em Viver na Alma (Ed. Saberes), “as exigências da alma para alcançar a desejada meta da da paz são simples”. Mas nós nos confundimos em ideias erradas sobre o que é essencial e o que é supérfluo, em termos de alcançar a paz.
Há um texto de Aymará (Esp.), que fala sobre as escolhas, que é muito esclarecedor.
Ele diz que fazemos escolhas erradas por três motivos: por vaidade, por egoísmo e por orgulho.
Segundo ele, “a vaidade escolhe para o próprio engrandecimento, não para a sua paz. Ela escolhe para o que gostaria de aparentar, não para aquilo que você é”.
Já o egoísmo “escolhe aquilo de que pensa necessitar mas, não, para sua real necessidade”. E o orgulho, “escolhe para tentar sentir-se melhor consigo, não para aquilo que verdadeiramente quer sentir sobre si e sobre tudo o mais”.
Na sua simplicidade, escolher é escolher agir. As escolhas não podem evitar estabelecer vínculos em nossas vidas. Vínculos com pessoas. Vínculos com consequências, formando uma teia em que nos prendemos pela dor ou sobre a qual descansamos em paz e harmonia.
Livra-nos, Pai de Bondade, de nosso pequeno eu, de nossos desejos e temores tolos. Amplia nosso poder de amar e nossa visão do melhor para nós.
Leia aqui o texto integral de Aymará: