Altos e baixos. Nossa faixa comum de evolução terrena está sempre sujeita a isso. Um dia você se sente espetacular, capaz, inteligente, acredita que tudo dá certo – ou acaba dando certo, no final. Fica leve, generoso(a), articulado(a). Noutro dia se preocupa, sente-se tolo e incapaz e é invadido por pensamentos de derrota e infelicidade, fecha a cara, tarefas não lhe trazem satisfação, preocupa-se e reclama de tudo.

Todos transitamos entre tipos de pensamento que geram emoções, criam padrões em nossas vidas e realmente definem o tipo de vida que vivemos. E isso tem consequência, não somente no estado psicológico, mas na nossa própria biologia, no funcionamento das nossas células e no ambiente em que estamos.

Calunga fala muito sobre isso. Deepak Chopra também. Se nossos padrões são produzidos a partir do medo e do ódio, eles distorcem não somente nossa visão da realidade, mas também impedem o contato com a harmonia da Natureza e do Universo. Eles se tornam casulos de mal estar, desequilíbrio e enfermidade.

A gente costuma pensar que são os outros que roubam a nossa energia. Mas o fato é que eles só fazem isso porque nosso jeito de pensar e de ser permitem.

Não temos, contudo, como excluir os pensamentos de nossas vidas. Podemos espaçá-los ou suspendê-los por um tempo, durante a meditação, mas eles compõem a natureza da mente. E, mais que isso, constituem um poder, um instrumento da inteligência e da criatividade, que é preciso aprender a conhecer e usar.

Uma das maneiras de sabotar esse poder está exatamente nas nossas crenças limitantes, nas crenças que conflitam com a realidade das leis universais. Fazemos isso porque temos uma mente racional que funciona separando pedaços da realidade e buscando explicá-los e, quer nossas explicações sejam verdadeiras ou falsas, nós lhes concedemos energia conforme lhes damos atenção e credibilidade. Assim, ora nos vemos como vítimas, ora como donos da verdade etc., e cada um desses pensamentos enganosos pesam sobre nós e nos distraem de nosso real propósito de existência.

Crenças falsas e limitantes, portanto, são pensamentos-ladrões de nossa energia. Enquanto foca neles, você se identifica com eles e se desgasta, adoece, paralisa seu desenvolvimento em diversas áreas. Mas quando você descobre seu poder de transformar seus pensamentos e passa a utilizá-lo, nota que ele de fato é tão simples, que já funciona mesmo quando você o desconhece. E é quando a borboleta sai do casulo e descobre que pode voar.

 

Publicado por ritafoelker

Filósofa, palestrante e jornalista. Escritora reconhecida nos temas: espiritualidade, inteligência emocional e educação, publica livros desde 1992. Faz palestras no Brasil e no exterior. Formação em Pedagogia Sistêmica com a Educação, pelo Instituto Hellen Vieira da Fonseca.

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