Às vezes, ficamos preocupados com coisas desimportantes. Aceitamos a pressão de sermos sempre alegres e comunicativos, quando precisaríamos de tempo e silêncio.
Às vezes, analisamos tudo em termos de elogio ou crítica, popularidade ou anonimato, ganho ou perda e em termos de status adquirido ou perdido. E isso cria uma terrível exigência nossa, para nós mesmos(as). Estamos presos.
Moramos numa casa maior, num bairro mais caro, mas não percebemos que perdemos qualidade de sono e de vida. Isso ocorre porque, enquanto pensamos fazer o que é melhor, vamos nos esquecendo de observar o que sentimos a respeito.
Desejo que todos se sintam livres dessas prisões mentais e de análises que polarizam o assuntos em lados positivos e negativos. Um acontecimento só tem sentido dentro do contexto em que ocorre. O que parece uma perda, quando isolado, pode ser um ganho, quando observamos o todo da situação. Assim sendo…
Que as incertezas sejam aceitas como tempo de aguardar e refletir.
Que a sensibilidade espiritual nos aponte caminhos mais serenos.
Que as respostas necessárias cheguem com o toque de inspirações superiores.
Que nada nos tire a vontade de sorrir e de sermos gentis. Que saibamos aproveitar as oportunidades de sermos úteis e auxiliar, porque ninguém está nesta vida sozinho, mesmo quando crê estar.
Tempestade à vista? Abrigue-se na sua Paz.
As coisas estão indo muito depressa? É a sua ilusão de controle desabando.
Encontre uma ilha ou barco seguro, no seu interior. Abra espaço para que as boas inspirações sejam claras e límpidas. A Bondade Divina jamais nos deixa sós, perante a adversidade.
Confie. E enquanto a confiança existe ou está se se fortalecendo, fique bem.
Desejo que sonhemos de olhos fechados com tudo o que nossa alma deseja, mas que realizemos nossos sonhos como Seres despertos para a realidade do que somos e necessitamos. Sem grades de ilusão.