Essa pergunta tem a ver com o post anterior e estou começando aqui com uma psicografia do Calunga, ainda inédita em livro, que diz o seguinte:

Você sempre paga pelo ensinamento. Ou na hora, ou depois. Às vezes, com algo concreto que se perde ou se quebra. Às vezes, você não precisa perder e paga depois, com a sua consciência acendendo luz em outras. A vida é um vai-vem.

Então, não seja você o obstáculo. Sua irritação, sua suscetibilidade, sua opinião, nada disso é você. Pare de defender suas fraquezas como se fossem parte de sua individualidade. Você é eterna, sua irritação é passageira. O ego que você defende não é você, é uma imagem fantasma.

Busque a alegria e o ensinamento, em tudo que fizer. Seu acerto é com você, não responsabilize os outros pelos erros. Compreenda, aprenda, supere.

Há um equilíbrio e reciprocidade no processo evolutivo do Ser. Existe um conjunto de estímulos evolutivos, de alavancas da evolução, que, no começo são a necessidade ou a dor, mas depois passam a ser curiosidade e amor. Em ambos os casos, após aprender, passamos a compreender, que é usar o que aprendemos para aprimorar nossa visão da vida e nossas atitudes.

Então, a princípio, perante  uma necessidade, dor ou perda, somos “empurrados” para fora da zona de conforto e retribuímos aprendendo algo. Numa etapa mais consciente, aprendemos por motivação própria, por vontade de aprender ou pela força do amor e, sendo gratos, fazemos algo bom com este aprendizado, que se espalha no meio em que estamos.

Observar como o Universo está agindo com você, mostra onde você está na jornada evolutiva e aponta caminhos de melhoria. E aqui, cabea o segundo texto da reflexão de hoje, de Jackson Kiddard:

“Ouça bem: tudo o que te causa incômodo, está te ensinando paciência. Aquele que te abandona, está te ensinando a ser forte por si mesmo. Tudo o que te irrita, te ensina a perdoar e a ter compaixão. Tudo o que te tira poder está te ensinando a tomá-lo de volta. Tudo o que odeies, te ensina o amor incondicional. Tudo o que temes, está te mostrando coragem e bravura. E, o mais importante, tudo o que não podes controlar, está te ensinando a deixar ir.”

As situações da vida não são fortuitas. Acontecimentos e encontros têm um significado e aprender é descobrir esse significado.

E para isso, é preciso mudar a mente. A mente costuma conter formas pré-programadas de reagir às coisas. Reclamar quando algo não acontece como esperado. Ficar ansioso quando algo pode sair fora do esperado.

Mas foi a sua mente mesma que criou e gravou essas formas. Você pode deixar de ser apenas reativo, em dois passos simples. Primeiro passo, tornar-se consciente do que a sua mente está fazendo. E, segundo passo, trocar de sentir – na hora em que quiser! Experimente hoje, alegrar-se com o inesperado. Não se preocupar com o que ainda não aconteceu. Dar um voto de confiança à vida. Aconteça o que acontecer, você vai estar muito mais tranquilo, em condições de pensar com clareza e agir melhor.

“Quem se zanga facilmente faz coisas tolas, mas o sábio permanece calmo.” (Provérbios 14:17) Ou, ainda, conforme li outro dia por aí, enquanto o tolo se zanga, o sábio compreende.

Quando você não precisa mais do estímulo doloroso, você para de atrair determinadas situações ou pessoas para sua vida. Mas você reage positivamente quando passa a respeitar aquele que o feriu como seu grande professor. Quando você se zanga ou recusa a aceitar as providências da vida, você se torna o obstáculo de que Calunga nos fala.

Mas desvendando os significados, você atinge a essência do seu grande propósito na vida. Quando começa a entender e praticar este propósito, a vida finalmente se harmoniza e você percebe que, ao mesmo tempo em que nos sentimos felizes e realizados, ao usar essa oportunidade, servimos ao Universo e à humanidade.

Assista também ao vídeo sobre mudança e melhoria de vida:

Publicado por ritafoelker

Filósofa, palestrante e jornalista. Escritora reconhecida nos temas: espiritualidade, inteligência emocional e educação, publica livros desde 1992. Faz palestras no Brasil e no exterior. Formação em Pedagogia Sistêmica com a Educação, pelo Instituto Hellen Vieira da Fonseca.

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