Você pode escolher um grupo religioso com que se identifique e realizar dentro dele seu caminho de aprimoramento intelecto-moral. Ou pode exercer sua consciência espiritual onde quer que esteja, com o seu próprio discernimento, sua bondade e suas ações.
É comum pensar-se que a vivência da comunhão com Deus ou com a dimensão espiritual da vida deve estar ligada a um grupo religioso, precisa ser orientada por um sacerdote ou pastor – em resumo, só pode ser exercida quando se adere a uma determinada religião.
Filósofos e cientistas, que não eram religiosos (ao menos, nesse sentido do termo), contudo, também buscaram aprofundar sua compreensão de Deus e da Espiritualidade e deixaram visões, insights e exemplos que nos mostram uma concepção digna, bela e profunda da Divindade.
Enquanto isso, algumas religiões têm atribuído a si mesmas o monopólio do caminho para chegar a Deus, enquanto multiplicam-se suas ações equivocadas e seus escândalos. Se você, está ficando cada vez mais descrente do Deus explicado segundo as religiões constituídas, saiba que é possível viver uma profunda experiência de Deus, dentro ou fora dos meios religiosos.
Deus além da religião
Deus é uma Inteligência Suprema, anterior à Humanidade. Deus criou os espíritos que compõem a Humanidade espalhada nos diversos mundos, dentre os quais está o planeta Terra.
As religiões são construções terrenas, humanas, mais ou menos antigas, mais ou menos frágeis e, embora muitas delas tenham sido reveladas ao homem por mensageiros divinos, ainda é tarefa dos seres humanos compreendê-las, interpretá-las, divulgá-las e praticá-las segundo seu nível de consciência. A história do cristianismo, por exemplo, apresenta uma trajetória de embates e decisões que viriam a desfigurar a proposta cristã original, a proposta de vida e o ensino moral, presentes nos Evangelhos do Cristo. Segundo Herculano Pires, “a partir do quarto século da Era Cristã, a Igreja absorveu a estrutura formal da Igreja Judaica, as aras e os sacramentos de várias religiões pagãs, suas vestes sacerdotais e paramentos para celebrações rituais, instrumentos sagrados do culto e converteu as imagens dos deuses gregos e romanos em imagens dos santos e anjos, dando dimensões universais ao culto local e humilde das assembleias cristãs primitivas. O templo de Jerusalém, com sua guarda armada e seu mercado de elementos rituais, animais para os sacrifícios, ervas para a queima em honra a Iavé, bancas de cambistas e assim por diante, teve sua réplica nas instalações suntuosas do Vaticano (um Estado Teológico) e a cadeira de Moisés foi substituída pela Cátedra de São Pedro, o rude pescador do lago de Genesaré” (PIRES, p.12).
Filósofos como Descartes, Pascal, Leibniz e Espinosa buscaram pensar Deus fora das intepretações religiosas. Assim foram criados argumentos filosóficos mais ou menos complexos para provar que Deus existe e explicar como ele age no Universo, o que se tornou um dos focos importantes da Filosofia Moderna, durante o século XVII. O Deus dos filósofos é uma entidade sobre a qual se pensa, que pode constituir-se não apenas num objeto da fé, mas também da investigação intelectual.
Um dos filósofos que racionalmente buscava explicar a existência de Deus, o escritor e ensaísta François Marie Arouet (1694-1778), conhecido como Voltaire, foi crítico ferrenho da religião, sendo importante, contudo, entender a natureza da sua crítica. Segundo Voltaire, Deus existe e é necessário para explicar a existência do mundo, o qual ele governa com leis imutáveis. Deus é a causa de tudo o que existe e também doador da moral, que funciona como uma lei natural para todos os seres humanos e, não, como regras impostas.
Um exemplo do “pensar Deus” nos foi deixado por Voltaire, por ocasião de uma catástrofe natural ocorrida na Europa. Quando, a 1º de novembro de 1755, Lisboa sofreu um terremoto devastador, a cidade foi quase totalmente destruída. Voltaire, perante a tragédia, escreveu o “O poema sobre o desastre de Lisboa”, onde questiona a onipotência e benevolência do Criador e critica Leibniz(1646-1716), um filósofo que buscou provar logicamente que Deus sempre quer e faz o melhor para todas as criaturas.
Deus podia ter impedido ou minorado as consequências do terremoto? Segundo o poema, podia, mas não o fez: “A nossa raça aflita um Deus vem consolar / e a terra visitou sem a modificar! / Que o não pôde, um sofista em arrogância diz; / diz outro “Pode sim, o ponto é que o não quis (…)” (VOLTAIRE, 2011) Nesse verso, o “sofista’ citado é Epicuro de Samos (341-~270 a.C.) e o paradoxo a ele atribuído aborda o problema do mal e a existência de Deus. Diz o paradoxo: “Ou Deus quis impedir o mal e não pôde, ou pôde e não quis. Ou mesmo nem quis e nem pôde. Se quis e não pôde, não é Deus; se pôde e não quis, não é bom. Se quer e pôde, qual a origem de todos os males?”
Encontramos aqui, retratado em poesia, um movimento de uma alma que procura o entendimento espiritual. A população lisboeta acreditou que havia sido um castigo divino, mas ainda persistia a pergunta: por que o Pai eterno de toda a Humanidade, tão cheio de graça e amor, matou milhares de inocentes?
Voltaire concluiu seu poema em 1756 e enviou uma cópia a outro filósofo, o suíço Jean-Jaques Rousseau (1712-1778). Rousseau também foi um crítico da religião católica e da educação cristã da infância, então praticada. Por isso, a resposta de Rousseau ironiza os padres e devotos que querem enxergar, num evento da Natureza, a punição divina; aponta o problema das construções humanas, aduzindo que “a natureza não reuniu em Lisboa 20.000 casas de seis ou sete andares, e que se os habitantes dessa grande cidade se tivessem dispersado mais uniformemente e construído de modo mais ligeiro, os estragos teriam sido muito menores, talvez nulos”. Ressalta também a ação das leis divinas que regem a ordem natural e enfatiza a bondade do Criador: “Teus males são um efeito necessário de tua natureza e da constituição deste universo. O Ser eterno e benfazejo que te governa teria querido proteger-vos deles. De todos os planos possíveis, escolheu o que reunia menos males e maiores bens (…)”. (ROUSSEAU, 2005, p. 122).
Seu entendimento da Divindade e sua confiança na Humanidade expressavam um aspecto importante do desenvolvimento de sua Inteligência Espiritual: seu entendimento e vivência da relação do ser humano com Deus.
Deus e ciência
A ciência é frequentemente acusada de incredulidade e de ceticismo, mas essa acusação é injustificada. A ciência exerce seu papel, mediante a aplicação de um método que não pode caminhar sem evidências experimentais. Como escreveu o físico estadunidense Steven Weinberg (1933 – ) em Sonhos de uma teoria final (Ed. Gradiva), supor que não existe intervenção divina e ver até onde isso nos leva, é a única forma de agir possível para uma ciência. A ciência então, como não tem sua busca orientada para os lados da religião, se expande em muitas direções, muitas delas discordantes, criando ilhas de um conhecimento variado, embora fundamentado, e nada afirma como verdade absoluta. A jornada da ciência é a procura de confirmações, de corroborações e, não, de certezas finais.
Houve contudo cientistas que, em seu trabalho e pesquisa científica, encontraram forte convicção da existência de um Deus criador e mantenedor do Universo, e que escreveram sobre isso. Werner Heisenberg e sua “ordem central”, David Bohm e a “ordem implicada” apontam para essa direção. Mas talvez o mais conhecido cientista contemporâneo a afirmar sua convicção da existência e ação de um Deus no Cosmos, de uma racionalidade que se expressa nas leis universais, tenha sido Albert Einstein. Einstein afirmou, num de seus ensaios: “Não consigo conceber um Deus que premie e castigue suas criaturas, ou que tenha uma vontade semelhante à que experimentamos em nós.” (apud JAMMER, 2011, p. 62). Noutro de seus escritos mais expressivos, Einstein declara que “(…) quem quer que haja experimentado intensamente os avanços bem sucedidos feitos no seu domínio [científico] é movido por profunda reverência pela racionalidade manifesta na existência. Por meio da compreensão, ele atinge uma emancipação, de amplas consequências, das prisões das esperanças e desejos pessoais, e assim atinge aquela atitude humilde da mente dirigida à grandeza da razão encarnada na existência, a qual, em seus mais profundos escaninhos, é inacessível ao homem. Essa atitude, no entanto, parece-me ser religiosa no mais alto sentido do termo. E assim parece-me que a ciência não somente purifica o impulso religioso dos restos de seu antropomorfismo [a visão de Deus com características humanas], mas também contribui para uma espiritualização religiosa de nossa compreensão da vida.
Quanto mais a evolução espiritual da Humanidade avança, mais certo me parece que o caminho para a genuína religiosidade não repousa sobre o medo da vida, sobre o medo da morte, sobre a fé cega, mas sobre o esforço de buscar o conhecimento racional. Nesse sentido, acredito que o sacerdote precise tornar-se um professor, se ele deseja fazer jus à sua elevada missão educacional” (EINSTEIN, 1993, p.28).
O QS, ou quociente de Inteligência Espiritual, inclui a capacidade de enxergar os fatos mais comuns dentro de um contexto mais amplo, de maior sentido e valor. A busca pela transcendência e o contato maior com a própria interioridade levam a relação com a vida e com o próximo a um nível mais profundo, significativo, onde se verifica uma nova perspectiva para o desenvolvimento humano e social, bem como para a participação de cada um de nós. A Inteligência Espiritual não fragmenta os objetos para entendê-los, pelo contrário, unifica e integra os processos mentais e a própria visão de mundo, permitindo que as pessoas sejam mais compassivas, solidárias, menos destrutivas em relação a si mesmas e ao próximo, menos egocêntricas, desenvolvendo mais respeito perante o Universo e a todas as vidas.
As religiões constituídas, contudo, nem sempre conseguem auxiliar a criatura a desenvolver essas potencialidades. Muito ao contrário, várias delas acabam incentivando o egoísmo, o preconceito e a hostilidade que se volta a quem quer que pense ou creia de modo distinto.
A religião: alguns caminhos equivocados
Assim como Voltaire e Rousseau olharam criticamente a religião católica, hoje podemos novamente observar o fenômeno religioso na sociedade trazendo, em sua ideologia e dinâmica social, alguns problemas muito sérios, dos quais citamos dois:
O fundamentalismo. O fundamentalismo religioso foi muito associado ao islamismo ultimamente, assim como ao terrorismo e à violência. Mas o fato é que ele existiu em todas as épocas e em diferentes religiões, como o judaísmo e o cristianismo, sendo caracterizado pelo sectarismo e a rigidez em relação às interpretações e prescrições religiosas.
Primeiro, é importantíssimo lembrar que não se pode atribuir o fundamentalismo a todos os membros de uma comunidade religiosa. O fundamentalismo é representado pelos seguidores mais conservadores e radicais, mas é estimulado por diversos líderes. No caso dos terroristas islâmicos, muitos deles sofreram lavagem cerebral, razão pela qual cometem atos que contradizem a mais básica concepção de um Deus de amor e compaixão presente no Corão.
O termo fundamentalismo foi cunhado no início do século XX, segundo Karen Armstrong descreve em seu livro Em nome de Deus. Ele se relacionava a uma posição sobre a doutrina e a interpretação bíblicas. Os fundamentalistas nos EUA, eram ligados a instituições como a editora Testimony Publishing Company, que editou a The fundamentals (Os fundamentos), pregando a importância da defesa dos dogmas do protestantismo tradicional, como a infalibilidade das escrituras, combatendo os protestantes que aceitavam teses científicas como o evolucionismo de Charles Darwin. Armstronsg destaca que a linguagem bélica e o caráter de batalha que era dado à defesa dos seus princípios.
O termo pode também se referir especificamente à crença ou convicção de que algum texto ou preceito religioso seja infalível e historicamente preciso ainda que contrário ao entendimento de estudiosos modernos. As teses criacionistas representam essa compreensão, pregando a interpretação literal do livro Gênesis, segundo a qual Deus criou a Terra e a vida a partir do nada e os animais e vegetais sempre foram como são atualmente.
Após se originar no âmbito dos debates teológicos, o termo ‘fundamentalismo’ acabou se estendendo, pelo seu uso nos meios jornalísticos, para os atos de intolerância e as ações violentas. Nesse contexto, encontramos grupos políticos que se servem dos conceitos religiosos para justificar seus objetivos e legitimar seus meios. Na história da Irlanda, o Exército Republicano Irlandês (IRA) era uma instituição paramilitar católica, que mesclava objetivos políticos, doutrina católica e terrorismo para alcançar o objetivo de separar a Irlanda do Norte do Reino Unido.
O fundamentalismo cristão ganhou espaço no Brasil, na imprensa e nas redes sociais, com o aumento da bancada evangélica no Congresso Nacional, nos debates sobre a “cura para homossexuais” e sobre a definição de família, entre outros temas.
Em razão da crença de que é preciso travar uma batalha espiritual a fim de eliminar a presença e a ação do demônio no mundo, surge o preconceito contra outras formas de adoração e culto, especialmente as religiões de matriz africana, que são constantemente agredidas, quer na pessoa dos seus representantes, quer nos seus lugares de reunião. A religião fundamentalista opera dentro uma grande falácia intelectual, ao tomar por princípio a desigualdade natural como fundamento divino, o que induz ao preconceito e a manifestações de fanatismo e intolerância. O problema é que o fundamentalista age acreditando que está fazendo a vontade de Deus e que será recompensado no paraíso.
A teologia da prosperidade. A teologia da prosperidade ganhou destaque nos Estados Unidos, entre as denominações pentecostais, a partir da década de 1950, nos eventos intitulados de avivamentos de cura (healing revivals). Nos anos 1980, conquistou seguidores por meio do chamado televangelismo (uma palavra geralmente usada com sentido pejorativo para designar o uso da televisão para pregações cristãs, atingindo grande número de telespectadores). A partir das décadas de 1990 e 2000, a teologia da prosperidade foi adotada por lideranças do movimento carismático que promoveram as construções das primeiras megaigrejas.
A teologia da prosperidade é baseada em interpretações pouco tradicionais e questionáveis do texto bíblico. A Bíblia é vista, dentro dessa comunidade religiosa, como um contrato de fé entre Deus e os crentes. Deus está preso ao seu contrato com os homens por isso se difunde a ideia de que não é o ser humano que serve a Deus, mas Deus que serve ao homem. Se o homem for bom, isso obriga Deus a ser bom com ele. Essa bondade e fidelidade humanas são expressas de forma material, mediante doações em dinheiro, e deverão resultar na prosperidade material do crente. Existe então forte ênfase no cumprimento do dever de pagar o dízimo – dez por cento do recebimento mensal, mas podendo ser bem maior que essa quantia.
Um dos aspectos principais que distinguem esse movimento da mensagem original do Cristo é um equívoco moral. É que a teologia da prosperidade não exige transformação moral, apenas a doação material, sendo que grande parte do seu discurso tem o objetivo de convencer a doar mais dinheiro. O que se vê então é o enriquecimento dos líderes dessas denominações religiosas e as suas atitudes pouco “espiritualizadas”.
“Para que serve o seu Deus?”
O título pertence a uma psicografia de Calunga e propõe que enxerguemos o quanto os conceitos acerca de Deus se adequam ao progresso intelecto-moral de cada Ser – e aos seus interesses, por um lado; mas também retratam, de certa forma, o desenvolvimento da Inteligência Espiritual. Ele também expressa um pensamento que concorda com a observação do monge trapista e estudioso de religiões comparadas Thomas Merton (1915-1968), de que “a ideia que fazemos de Deus nos diz mais a nosso próprio respeito do que sobre ele.” (MERTON, 1999, p.24)
Na obra basilar da Filosofia Espírita, O livro dos espíritos, lemos na resposta à questão 83 de O livro dos espíritos: “Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes limitada a inteligência. Isso, porém, não é razão para que as repilais. O filho não compreende tudo o que a seu pai é compreensível, nem o ignorante tudo o que o sábio apreende.” A apreensão da verdade é, portanto, gradativa, segundo a evolução de cada criatura. Da mesma forma, a qualidade e profundidade do entendimento da Espiritualidade, das leis da vida espiritual, é reveladora do grau de desenvolvimento da Inteligência Espiritual, independente de religião, cultura, educação formal, meio ambiente e idade cronológica.
“Deus é um Amor profundo e uma Compreensão infinita” – como escreve Calunga. E as pessoas que compreendem essa verdade vão se tornando tranquilas, corajosas, amorosas, serenas e lúcidas. Intolerância, fanatismo, ambições materiais desmedidas e exclusão não são admissíveis para elas e não fazem parte de seus hábitos.
O novelista francês Alphonse Jean-Baptiste Karr, (1808-1890) escreve: “Eu acredito no Deus que fez os homens, e não no Deus que os homens fizeram.”
Se for para se unir a uma denominação religiosa, é importante lembrar que os espíritos disseram a Kardec que a melhor religião “será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse é o sinal por que reconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus, não pode deixar de ser falsa e perniciosa” (O livro dos espíritos, questão 842).
“Cada ser se revela apenas pela luz que dele emana”, conforme resume o escritor moçambicano Mia Couto (1955- ). Por força da liberdade de pensamento e do livre-arbítrio, cada ser é livre para escolher e seguir seu próprio caminho de autodescobrimento, sua forma de se sentir ligado ao Criador e às demais criaturas.
Leia mais:
ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus: o fundamentalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
CALUNGA. Pra que serve o seu Deus? Rita Foelker (Psicografia). Disponível em <https://vidasinteligentes.com/2017/02/13/pra-que-serve-o-seu-deus/> Acesso em 13 Fev 2017
EINSTEIN, Albert. Out of my later years. Nova York, Avenel/NJ: Wings Books, 1993.
JAMMER, Max. Einstein e a religião: física e teologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011.
MERTON, Thomas. Novas sementes de contemplação. Rio de Janeiro: Fissus, 1999.
PIRES, J. Herculano. Revisão do cristianismo. São Paulo: Paidéia, 1977.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Cartas a Cristophe de Beaumont e outros escritos sobre a religião e a moral. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.
VOLTAIRE. O poema sobre o desastre de Lisboa. Trad. Vasco Graça Moura. Norbury, 11 Set 2011. Disponível em <http://whispernorbury.blogspot.com.br/2011/09/o-poema-sobre-o-desastre-de-lisboa.html> Acesso em 07 Fev 2017
WEISSHEIMER, Marco Aurélio. Tragédias naturais expõem perda da noção de limite. Carta Maior. 12 Mar 2011. Disponível em <http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Tragedias-naturais-expoem-perda-da-nocao-de-limite/3/16548> Acesso em 07 Fev 2017
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- Este artigo foi publicado originalmente na Revista Doutrina, Edição 5, de Fevereiro de 2017.