Começa o dia e você liga o botão das suas rotinas. Seu ritual de levantar-se, o que sempre quer para o café da manhã, fazer ou não fazer exercícios…

Isso é tão seu, que parece ser você. Talvez até diga, “se não tomar um café forte logo cedo, não sou ninguém”.

Mas a maioria das coisas que você repete e que parecem “ser você”, são apenas coisas com que se acostumou. Hábitos são programações do cérebro, não são a sua essência.

Quando são hábitos que ajudam você, que melhoram sua saúde, sua produtividade, sua alegria, excelente! Mas entre esses hábitos, há muitos sabotadores internos. E quero falar de 3 tipos:

1. Sabotadores mentais. Pensamentos disparados por fatores ambientes  – falas, comportamentos, situações – e que prejudicam seu modo de sentir, pensar com clareza e reagir positivamente. Exemplos:

  • Diante de um evento desagradável, pensar que tudo conspira contra você.
  • Diante de uma situação nova, fechar-se emocionalmente e rejeitar oportunidades.
  • Diante de provocações, surtar e agir de um modo que prejudica a si próprio(a).
  • Etc.

E isso nos leva ao segundo tipo:

2. Reações emocionais

  • Sempre ficar impaciente, quando as coisas demoram mais do que imagina.
  • Sempre usar rispidez, quando sua intenção é contrariada.
  • Etc.

3. Padrões de comportamento

  • Sempre que tem fome, querer um doce cheio de creme e chantilly e nunca se lembrar de frutas ou granola.
  • Sempre que se levanta cedo, sentar-se diante da TV e passar horas zapeando.

Você certamente recorda de um tempo em que não precisava de um café puro toda manhã, em que novidades alimentavam expectativas positivas, ao invés de medo e rejeição. Note portanto que nada disso É VOCÊ, mas algo construído no tempo e que você permitiu. São hábitos que você criou. E que podem ser mudados, desde que esteja consciente da importância ou necessidade.

Chegando 2019, você talvez tenha muitas propostas para o novo ano. Libertar-se de um hábito ruim é um excelente começo. Mas se quiser realmente mudar, você vai precisar insistir pelo menos 21 dias nesse novo comportamento, pois esse é o tempo que seu cérebro demora para reprogramar sua mente.

Publicado por ritafoelker

Filósofa, palestrante e jornalista. Escritora reconhecida nos temas: espiritualidade, inteligência emocional e educação, publica livros desde 1992. Faz palestras no Brasil e no exterior. Formação em Pedagogia Sistêmica com a Educação, pelo Instituto Hellen Vieira da Fonseca.

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