Quase sempre, inicio o dia pensando em qualidades espirituais que desejo adquirir e que possa exercitar, no decorrer das horas. Foi assim que nasceu o livro Comece Bem o Seu dia!. A intenção desse pensamento é fazer algo de bom pela minha felicidade real e evolução, o que sempre inclui os seres em volta e o ambiente em que vivo.

Mas às vezes, é também necessário olhar para aquilo que nos limita. Que nos desafia. Ou que nos aprisiona. Os hábitos infelizes, os pensamentos mesquinhos. As emoções difíceis. As reações que temos e de que, geralmente, nos arrependemos.

É importante observar o que necessitamos transformar em nós e assumir a responsabilidade de fazer as transformações internas indispensáveis, escolher atitudes diferentes. Fazer isto para seguir tropeçando e caindo, cada dia, menos. Assim, facilitamos nossa jornada.

Então, aqui vão 4 formas que talvez você venha usando pra se boicotar, porque são muito comuns:

 

1. Culpar os outros pelas suas dificuldades. Procurar culpados pode aliviar você momentaneamente, ajuda a se sentir livre de responsabilidade. Mas de fato, esta é uma escolha que nos aprisiona e imobiliza, pois se a causa está no outro… o que é que se pode fazer?

Esse boicote é uma armadilha do Ego, pra não assumir a responsabilidade pelo que fez. O Ego faz uma falsa interpretação dos acontecimentos, eximindo-se de assumir sua parcela de contribuição para o que ocorreu.

Mas não há problema ou sofrimento imerecido. A lei divina nos retorna sempre aquilo que oferecemos. Cada problema é uma oportunidade de aprendizado. Cada sofrimento é uma oportunidade de cura e fortalecimento.

justica

 

2. Focar na falta. Este hábito mental nos torna negativos e reclamões. De fato, cada ser está diante da sua melhor condição de progresso espiritual, a todo momento. E olhar somente para a dificuldade costuma nos cegar para todas as possibilidades e auxílios.

Quando fazemos isto, nem mesmo os amigos espirituais têm com nos oferecer boas inspirações, pois estamos na sintonia da irritação e da ingratidão, não na sintonia do Bem.

gratidao

 

3. Aumentar os problemas, em tamanho e em quantidade. Nossos maus hábitos mentais tendem a agravar as situações, enxergar dificuldades e alimentar preocupações que não têm fundamento real.

Desocupar este espaço mental permite abrir caminho para as soluções e auxílios que não enxergamos, enquanto nosso campo de visão é tomado pelos problemas. É preciso transcender um problema, para resolvê-lo, o que implica enxergá-lo no seu verdadeiro tamanho e, não, acrescido de nossos receios e complexos de inferioridade.

experiencia

 

4. Apegar-se ao passado. É comum que experiências ruins do passado se gravem em nossa mente subconsciente e nos façam olhar com desânimo, pessimismo e/ou desconfiança para as oportunidades presentes. Isso reflete a falta de fé no que a vida tem para oferecer e na falta de fé em si mesmo, em sua capacidade de hoje lidar melhor com situações que já experimentou num outro momento.

confianca

 

Quando há problemas e situações desagradáveis que se repetem, é sua condição de superação que a Lei da Vida já está identificando em você, embora você ainda não tenha se dado conta.

Lembre-se de que muitas tarefas fáceis de agora foram árduos desafios de outros tempos. Mas evoluímos, desde então! Como já sabemos realizá-las, nem percebemos quando surgem. É como se as considerássemos previamente resolvidas.

Os grandes desafios presentes, por outro lado, são aqueles que nos levam à fronteira de nós mesmos. E olhar para o desconhecido nos assusta. O aprendizado, então, vem como uma recompensa para a confiança em si e ainda resolve todos os nossos problemas semelhantes, presentes e futuros! Pois na escola que as almas encarnadas frequentam, lição aprendida é lição incorporada.

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* Durante o mês de julho,  você poderá rever alguns posts do blog Vidas Inteligentes. Retomaremos as publicações inéditas em agosto.

Publicado por ritafoelker

Filósofa, palestrante e jornalista. Escritora reconhecida nos temas: espiritualidade, inteligência emocional e educação, publica livros desde 1992. Faz palestras no Brasil e no exterior. Formação em Pedagogia Sistêmica com a Educação, pelo Instituto Hellen Vieira da Fonseca.

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